terça-feira, 30 de junho de 2009

Novos professores, velha didática atéia e materialista


Quando o regime comunista imperava na Hungria, surgiu o caso de uma professora atAdicionar imageméia que quería provar aos alunos que Deus não existe, Jesus não existe, etc., E para tanto mandava os seus inocentes pupilos gritar bem alto pelo nome de Deus, do Menino Jesus e de alguns santos para ver se eles os ouviam e respondiam ao chamado. Era uma técnica da didática atéia e materialista de perverter o senso religioso das crianças. Pois bem, essa mesma técnica está para ser usada agora, não num país comunista, tipo China ou Coréia do Norte, mas na Inglaterra.
Richard Dawkins, autor do livro “A Ilusão de Deus”, espécie de “bíblia” do moderno ateísmo, montou um acampamento onde se ensinará aos meninos uma atitude de ceticismo racional ao lado de algumas atividades esportivas. Segundo o diário “The Daily Telegraph”, Dawkins, biólogo especializado na teoría da evolução, está promovendo esse acampamento de cinco días no qual, junto à natação e outros esportes, as crianças receberão lições sobre filosofía moral e biología e aprenderão a refutar as teorías opostas aos ensinamentos de Darwin. Dawkins tem tentado, sem éxito, desafiar teólogos católicos para debates sobre a existencia de Deus, cujo único objetivo é angariar publicidade para si mesmo e seu livro. Ele agora quer cativar o público infantil.
O acampamento, no qual se ouvirá a canção “Imagine”, de John Lennon, que contém estes versos: “Imagine que não há céu, é fácil se o tentas”, está destinado a menores de oito a dezessete anos e procura competir com os organizados por grupos religiosos.
A iniciativa faz parte de uma campanha de Dawkins e do também conhecido professor de filosofía AC Grayling destinada a desafiar as chamadas sociedades cristãs que fomentam a educação religiosa, fazendo com que as crianças possam “pensar de modo independiente, para ser céticos e racionais”.
Também se dará ênfase ao pensamento crítico e uma das provas a que se submeterá aos participantes é a batizada como “o desafío do unicórnio invisível”. Será comunicado às crianças que perto de suas barracas de campanha vivem dois unicórnios e se pedirá que demonstrem que não existem tais animais mitológicos. Um dos dirigentes do acampamento disse que “os unicórnios não são necesariamente uma metáfora de Deus, mas estão aí para que os meninos compreendam a impossibilidade de uma demonstração desse tipo”. Depois, eles dizem que não pretendem “atacar a religião” e evasivas parecidas. Como a figura mitológica do unicórnio leva também muita gente a imaginar a concepção do diabo, eles procurarão da mesma forma negar a existência de satanás.

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